A inseminação permite otimizar etapas do processo reprodutivo natural, aumentando as chances de encontro dos espermatozoides com o óvulo. Os passos são:

• Número de óvulos: a indução da ovulação pode estimular o crescimento mais de um folículo ao mesmo tempo;
• Sincronia da ovulação com a inseminação: fazer o acompanhamento da ovulação permite dizer qual o momento de maior fertilidade no ciclo;
• Preparo seminal: técnicas de laboratório permitem separar e capacitar os melhores espermatozoides para serem inseridos no útero (normalmente feita no dia da inseminação, cerca de 2 horas antes);
• Inseminação propriamente dita: introdução de cateter delicado no interior da cavidade uterina, através do colo do útero, por exame ginecológico, sem necessidade de anestesia;
• Suporte hormonal à implantação: pode-se utilizar medicamentos que tornem o endométrio mais receptivo para o embrião.

O teste de gravidez é feito 14 dias depois da inseminação.

A inseminação intra-uterina pode ser indicada para:

• Alterações leves no sêmen (os melhores resultados são obtidos quanto tem-se pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis);
• Endometriose leve;
• Infertilidade sem causa aparente (ISCA).